segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Brincadeira de roda


Através de nossos estudos no curso de pedagogia, podemos verificar possibilidades de colaborar com tais profissionais em busca de romper tais barreiras, proporcionando momentos para refletir sobre a ação pedagógica, buscando agregar valores sobre atuação do educador e trabalhando algo acessível, colaborativo, instigativo, dinâmicos que aborda o universo infantil de modo contagioso, escolhendo então o tema “Brincadeiras de roda”, o qual encontra menosprezado na instituição, onde não podemos trabalhar somente a ludicidade e diversão, precisamos reconhecer como preservação da memória, pois um povo sem memória é um povo sem história, nós percebemos o trabalho desenvolvido bastante repetitivo, pouco repertório, o qual nós percebemos que esta brincadeira não está extinta, mas com um espaço diminuído, como relata Michahelles:
 
 Porém, sem estarem em alta, também não estão extintas. E configurando uma situação contrastante e quase contraditória - é certo que muitas vezes tendo partes omitidas ou formas esquecidas e transformadas, elas sobrevivem a era do computador. Talvez como um reflexo da busca do contato com a expressão genuína e ancestral que é, em última instância, insubstituível.
 
Buscaremos desenvolver este tema trabalhando conceitos que contextualizam a importância da interdisciplinaridade, onde através do lúdico, da linguagem, podemos trabalhar diversos conteúdos importantes para o desenvolvimento social, cultural e emocional, onde  os movimentos, a gestualidade, o cantar, imitar faz com que a criança interaja, expressa desejos, necessidades e a partir daí trabalhar e desenvolver outras áreas na sala de aula, pois o brincar faz com a criança exercita o seu corpo naturalmente, desenvolve o raciocínio, memória e principalmente o gosto pela música.
A brincadeira de roda, por ser bastante amplo o seu trabalho, pode avaliar que trabalha desde a matemática, português, geografia, artes, educação física e a disciplina de história, onde Michahelles diz na simplicidade das suas melodias ritmos e palavras, guardam séculos de sabedoria e a riqueza condensada do imaginário popular”, onde aprender uma língua não é somente aprender palavras, mas também os seus significados, interpretações e representações da realidade, o qual Godinho (1996) relata:

 

 
"...Quem é esta que me estimula a sair deste mesmo colo e a buscar o mundo lá fora arriscando mais um rompimento, me oferecendo a chance de partilhar com os outros iguais a mim..."






Fonte: MICHAHELLES, B. Cantigas e brincadeiras de roda na musicoterapia. Disponível em < http://www.taturana.com/mono.html> Acessado em 01 de novembro de 2012.

 

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