Através de nossos estudos
no curso de pedagogia, podemos verificar possibilidades de colaborar com tais profissionais
em busca de romper tais barreiras, proporcionando momentos para refletir sobre a
ação pedagógica, buscando agregar valores sobre atuação do educador e
trabalhando algo acessível, colaborativo, instigativo, dinâmicos que aborda o
universo infantil de modo contagioso, escolhendo então o tema “Brincadeiras de
roda”, o qual encontra menosprezado na instituição, onde não podemos trabalhar
somente a ludicidade e diversão, precisamos reconhecer como preservação da
memória, pois um povo sem memória é um povo sem história, nós percebemos o
trabalho desenvolvido bastante repetitivo, pouco repertório, o qual nós
percebemos que esta brincadeira não está extinta, mas com um espaço diminuído,
como relata Michahelles:
Porém, sem estarem em
alta, também não estão extintas. E configurando uma situação contrastante e
quase contraditória - é certo que muitas vezes tendo partes omitidas ou formas
esquecidas e transformadas, elas sobrevivem a era do computador. Talvez como um
reflexo da busca do contato com a expressão genuína e ancestral que é, em
última instância, insubstituível.
Buscaremos desenvolver
este tema trabalhando conceitos que contextualizam a importância da
interdisciplinaridade, onde através do lúdico, da linguagem, podemos trabalhar
diversos conteúdos importantes para o desenvolvimento social, cultural e
emocional, onde os movimentos, a
gestualidade, o cantar, imitar faz com que a criança interaja, expressa
desejos, necessidades e a partir daí trabalhar e desenvolver outras áreas na
sala de aula, pois o brincar faz com a criança exercita o seu corpo
naturalmente, desenvolve o raciocínio, memória e principalmente o gosto pela
música.
A brincadeira
de roda, por ser bastante amplo o seu trabalho, pode avaliar que trabalha desde
a matemática, português, geografia, artes, educação física e a disciplina de
história, onde Michahelles diz “na simplicidade das suas melodias ritmos e palavras,
guardam séculos de sabedoria e a riqueza condensada do imaginário popular”,
onde aprender uma língua não é somente aprender palavras, mas também os seus
significados, interpretações e representações da realidade, o qual Godinho
(1996) relata:
"...Quem
é esta que me estimula a sair deste mesmo colo e a buscar o mundo lá fora
arriscando mais um rompimento, me oferecendo a chance de partilhar com os
outros iguais a mim..."
Fonte: MICHAHELLES, B. Cantigas e brincadeiras de roda na musicoterapia. Disponível em < http://www.taturana.com/mono.html> Acessado em 01 de novembro de 2012.
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